domingo, 11 de dezembro de 2016

Qual é o propósito dos juízos de Deus no Apocalipse?

Mesmo Deus tendo deixado claro que o pecado é errado e que o juízo é iminente, muitas pessoas ainda se recusam a arrepender-se e a aceitar a graça divina (Rm 1.24-32; 3.24-26; Ap 3.9-18). Até mesmo nos últimos dias, quando Deus enviar Suas testemunhas para profetizar sobre a destruição vindoura, muitas pessoas irão preferir juntar-se às forças do mal e tripudiar sobre a morte dos profetas de Deus (Ap 11.4-6,10). Aqueles que se opuserem ao Senhor afastarem-se dele acabarão sendo excluídos de Sua presença.
Mas será que os juízos de Deus são para levar redenção à humanidade ou para simplesmente trazer destruição? O livro de Apocalipse dá-nos algumas pistas.
Apesar das pragas que a humanidade vivenciou, os homens não se arrependeram das obras de suas mãos (Ap 9.20,21). E os que sofreram a tortura dos gafanhotos desejaram a morte em vez de voltarem-se para Deus (Ap 9.6). Outros gritaram para que as rochas caíssem e escondessem-nos da "ira do Cordeiro" (Ap 6.16). Muitos preferiram morrer a admitir seus pecados. Na busca de escapar do juízo, eles mostraram seu medo de Deus, em vez de confiarem nEle.
O livro de Apocalipse enfatiza o juízo final de Deus (Ap 16.5-7). Tanto os cristãos como os não cristãos receberão exatamente o que merecem (Ap 2.23; 11.18; 14.13; 18.6; 20.12,13; 22.12).
Os juízos de Deus servem para cumprir diversos propósitos. São uma espécie de resposta parcial da parte do Senhor em retribuição às orações dos santos, mas que ocorrem no tempo de Deus, e não no nosso (Ap 6.9-11; 8.2-5). Os juízos divinos refutam o poder dos "deuses" da terra e dos inimigos de Deus, assim como as pragas que caíram sobre o Egito fizeram (Êx 7.8-12; 12.12; Ap 19.20,21; 20.9,10). Os juízos são parte da missão de Deus e oferecem uma última chance para que o mundo arrependa-se (Ap 14.6,7; ver Ap 9.20,21; 16.9,11).
O juízo contra a desobediência e os maus caminhos é inevitável - até mesmo para a Igreja (Rm 1.18-28; Ap 2.5,16; 3.3,16). Deus, no entanto, espera pacientemente pelo arrependimento, oferecendo Sua graça (Ap 2.7,16,17,22; 3.3,20).

ESTUDANDO APOCALIPSE 9.20,21
As imagens das trombetas do julgamento são aterrorizantes, independente se são interpretadas de maneira literal ou metafórica. Mas esses eventos não são caóticos, pois estão sob o controle de Deus e são usados para o Seu propósito.
A estrela que caiu na terra recebeu "a chave" e sabia o que fazer com ela (Ap 9.1,2). Quem deu a ela a chave e as instruções? Claramente, foi Deus. Mas o fato de o abismo está trancado indica que o poder de Deus é soberano quanto a esse terrível lugar.
Além disso, os gafanhotos recebem instruções e poder necessário para cumpri-las (Ap 9.5,10). De forma similar, os quatro anjos estão presos, e quando forem libertos, será por um tempo limitado (Ap 9.14,15). Em todo caso, Deus está limitando a destruição desses agentes.
O divino propósito desses eventos é claro: Ele quer que o povo arrependa-se. Mas, infelizmente, eles recusam-se a fazer isto (Ap 9.20). É triste pensar que o pecado pode esgueirar-se na nossa vida e tomar tanta coisa que as trombetas dos julgamentos ainda não seriam suficientes para fazer-nos voltar para Deus (Tg 1.14,15).
Peça a Deus para manter seu coração atencioso à Sua voz e orientação. Peça que Ele revele onde o pecado está endurecendo-o. Amém!

REFERÊNCIAS BÍBLICAS DO ASSUNTO: JUÍZO/JULGAMENTOS DIVINO

JUÍZO DIVINO:
  • É uma doutrina essencialmente bíblica: Mt 3.10,12.
  • É uma necessidade moral, por causa da justiça de Deus: Ap 19.11.
  • Será inevitável para todos os que rejeitaram Jesus Cristo: Jd 1.4,5.
JUÍZO DIVINO SOBRE O PECADO:
  • Deus se aborreceu: Gn 6.3.
  • Deus decidiu punir: Gn 6.7.
  • Deus enviou o Dilúvio: Gn 6.17.
JUÍZOS INFALÍVEIS:
  • No passado, de Cristo: Is 53.5; Jo 5.46,47.
  • No presente, do crente: 1Co 11.32; 1Pe 1.17.
  • No futuro, do pecador: Jo 5.28,29; Ap 20.11-15.
JULGAMENTOS:
  • Do pecador: Jd 1.15.
  • Dos crentes no Tribunal de Cristo: 2Co 5.10. (Na verdade, no Tribunal de Cristo, será uma prestação de contas. Onde serão julgadas as obras dos crentes através do corpo físico. (Veja: O TRIBUNAL DE CRISTO)
  • Das nações na volta de Cristo: Mt 25.31,32. (Veja: A SEGUNDA VINDA DE CRISTO)
  • Dos mortos sem Cristo: Ap 20.11-13.
JULGAMENTOS DE DEUS:
  • Deus julgou os antediluvianos: Gn 6.7.
  • Julgou Sodoma: Gn 19.23-25.
  • Julgou o Egito: Êx 7 a 14.
  • Julgou Nadabe e Abiú: Lv 10.1-3.
  • Julgou os israelitas: Êx 32.35; Nm 14.22,23,35,37.
  • Julgou os cananeus: Lv 18.25; Dt 7.12.
  • Julgou os caldeus: 2Cr 36.14-21.

Para mais descrições sobre os juízos de Deus no Apocalipse, visite:












Até a próxima!
Fica na paz!


sábado, 26 de novembro de 2016

DEUS ENGANAR?

Como Deus pode enganar um profeta e ainda responsabilizá-lo por suas ações?
A passagem de Ezequiel 14 levanta essa questão na mente de muitas pessoas (ver Ez 14.9-11): como Deus pode ter o controle soberano de todas as coisas se as pessoas serão responsabilizadas por suas escolhas e decisões pessoais?
A Bíblia remete todas as coisas à soberania divina. O fato de a chuva cair tanto sobre os justos como sobre os injustos, por exemplo, faz parte do soberano plano de Deus (Mt 5.45). Um falso profeta só poderia trazer uma profecia que desviasse as pessoas com a permissão ou sob a direção do Senhor. [Permitir não é o mesmo que fazer. No caso de Deus, Ele permite que o engano e, ou a mentira, entre na vida de uma pessoa de coração duro e que não se submete as verdades de Deus. Mas Ele mesmo não engana!]
Ao mesmo tempo, Deus não é responsável por nossos pecados, pois eles vêm de nossos próprios desejos pecaminosos. Ao dar mensagens enganosas aos falsos profetas, Deus estava simplesmente dando a eles e a seus ouvintes exatamente o que eles queriam (ver 2Ts 2.11). Se o Senhor não houvesse refreado os pecados do povo, ele (o povo) iria naturalmente escolher mentiras em vez da verdade, e adorar a criação em vez de o Criador (Rm 1.18-25). Deus simplesmente permitiu que o povo vivesse de acordo com os desejos de seu coração pecaminoso.
O fato impressionante não é o de Deus permitir que alguns pecadores persistam em seus próprios delírios, mas o de que Ele salva pecadores, muda nossa natureza e dá-nos o desejo de fazer o bem para a glória dEle (ver Ez 36.25,26; Ef 2.10; Fp 2.12,13).

ESTUDANDO EZEQUIEL 14.1-11

Os líderes de Israel recorreram a Ezequiel para obter uma palavra do Senhor. Mas, Deus estava irado com eles por ainda terem ídolos no coração. Eles vieram ao Pai sem preparar o coração. Mesmo tendo boas intenções, o pecado do coração deles poderia deixá-los surdos para as instruções de Deus.
As palavras do Senhor a essas pessoas devem fazer-nos tremer. Eram pessoas sob as instruções do profeta de Deus, Ezequiel. Mas, o Altíssimo prometeu ir contra elas, torná-las um exemplo e eliminá-las. Ele faria tudo isso para ser reconhecido sem enganos.
Devemos ouvir essa história e guardá-la no coração. Precisamos examinar nosso coração, procurando inutilidades a que possamos estar apegando-nos. Podemos buscar o conselho de um pastor, mas se poluímos nossa vida, Deus nos dará o tipo de resposta que nossa idolatria merece.
Em vez disso, devemos preparar o coração e purificar nossa vida da lama que nos prende. Então, podemos aproximar-nos de Deus com ouvidos para ouvir e coração para receber. O seu coração está limpo da aglomeração de ídolos? (Ídolos, é tudo aquilo que colocamos em nossa vida, acima de Deus. Não é só imagens de esculturas não!).
Em Ezequiel 14.9-11 — A ligação entre a soberania de Deus e a responsabilidade dos seres humanos está implícita nesses versículos. O Senhor permite que as revelações mentirosas, anunciadas pelos falsos profetas, tenham continuidade por propósitos que apenas Ele conhece, mas o pseudo profeta terá de prestar contas pelo conteúdo de suas mensagens. Esses falsos profetas israelitas deliberadamente ignoravam a verdade e misturavam-na com falsidades. Sua punição seria a mesma do que pergunta (os anciãos). Entretanto, caso se convertessem, estariam sujeitos ao plano redentor divino (v. 5).O teor da profecia deste capítulo é o mesmo do vigésimo capitulo, porque o Senhor se levantou contra a prática de pessoas que viviam na impiedade, e que vinham consultar profetas, como costumam se dar à referida prática aqueles que sendo do mundo, consultam cartomantes, quiromantes, necromantes e feiticeiros, com a finalidade de lhes revelar o que lhes reserva o futuro.
O Senhor revela seu plano para castigar os idólatras e falsos profetas (14:1-11). Alguns dos anciãos de Israel foram novamente a Ezequiel, aparentemente procurando orientação do Senhor (14:1; cf. 8:1). A palavra do Senhor referente aos anciãos foi áspera, condenando os líderes por suas inclinações à idolatria (14:2-5). Ele falou de levantar ídolos dentro do coração (14:3), mostrando o problema de uma atitude idólatra, e não somente das práticas visíveis da idolatria (cf. Jeremias 6:19; 17:10; Mateus 5:27-28; Filipenses 4:8; Colossenses 3:1-5; Hebreus 4:12). Em conseqüência desta idolatria no coração, eles não tinham direito de aproximarem-se de Deus para interrogar (14:3). O acesso a Deus depende de um coração puro e voltado a ele (cf. Salmo 24:3-6; 5:4-7). Os idólatras que ousavam ainda chegarem a Deus seriam castigados severamente. Os que não aprenderam pela palavra, poderiam aprender somente pelos atos de Deus (14:4-10; cf. Isaías 26:9). Deus queria que o povo se purificasse de sua idolatria para ser verdadeiramente o povo do Senhor (14:11). Como? “Convertei-vos, e apartai-vos dos vossos ídolos, e dai as costas a todas as vossas abominações.... para que a casa de Israel não se desvie mais de mim, nem mais se contamine com todas as suas transgressões. Então, diz o SENHOR Deus: Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus” (14:6,11).

Até a próxima!
Fica na paz!

domingo, 20 de novembro de 2016

COMO É O CÉU?


Para todos os fins e propósitos, o crente deve considerar o céu como uma cidade literal, física, incrivelmente grande e onerosa, brilhante e abençoada, localizada aqui na Terra!!!
Diferente da crença comum, nossa esperança não está baseada em "ir morar no céu", mas sim, de ressuscitarmos na vinda do Messias para reinarmos com ele em Sião. Para morar no céu ninguém necessita de corpo. Se iremos receber novos corpos  é porque reinaremos VIVOS com o Messias de Israel aqui na Terra! Quão importante é essa esperança! Paulo escreveu:
"Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar do último shofar ("trombeta"). O Shofar soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." (1Co 15.51-52)
Como disse Yeshua(Jesus): "Quem crer em mim, ainda que morra, viverá! (Mt 11.25).
A. Essa cidade era esperada no Antigo Testamento.
  1. Por Abraão (Hb 11.10).
  2. Por Davi (Sl 46.4; 87.3)
  3. Por todos os homens e mulheres de fé (Hb 11.13,16).
B. Essa cidade é prometida nos Evangelhos (Jo 14.1-3).
C. Essa cidade é mencionada nas epístolas (Gl 4.26; Hb 12.22; 13.14).
D. Essa cidade é descrita no livro de Apocalipse (Ap 21.2).
A cidade tem muitas características e muitos pontos de referência.
A. O tamanho (Ap 21.16b).
De acordo com nossas unidades de medidas atuais, essa cidade teria 2.200Km de distância, altura e largura aproximadamente. Se fosse colocada nos Estados Unidos, alcançaria desde Nova York até Denver, colorado, e do Canadá até a Flórida.
Quão grande é uma cidade desse tamanho? A Terra tem, aproximadamente, 310 milhões de Km² de hidrosfera e 155 milhões de Km² de litosfera. Se formos multiplicar as dimensões da nova Jerusalém, chegaríamos aos Km³ da cidade, impressionantes 10 bilhões aproximadamente. Esse resultado é 14 vezes o valor da superfície de toda a Terra, incluindo terra e água.
Foi estimado que, aproximadamente, 40 bilhões de pessoas viveram em nosso planeta desde a criação de Adão. Desse número, mais de cinco bilhões vivem hoje. Estudos de densidade demográfica de cidades garantem-nos que cada um desses 40 bilhões poderia facilmente ser acomodado apenas no "térreo", dessa incrível metrópole de 2200 camadas.
B. O formato (Ap 21.16).
A descrição permite duas possibilidades, a saber, a de que a nova Jerusalém tem o formato de um cubo perfeito ou de uma vasta pirâmide.
  1. Argumentos para uma cidade cúbica. A afirmação de João, em Apocalipse 21.3, parece indicar isso. Em Some Questions Converning the New Jerusalem, Gary Cohen compara a cidade ao Santo dos Santos: É interessante notar que o Santo dos Santos, dentro do tabernáculo, tem formato cúbico (20x20x20 cúbitos). A sugestão é que toda a cidade seja um enorme Santo dos Santos, de formato cúbico como o sagrado santuário do interior do templo (1Rs 6.20), perfeitamente encaixada na verdade de que essa cidade será o lugar exato onde Deus fará Sua morada. (Grace Journal, 6v.p.24)
  2. Argumentos para uma cidade piramidal. H.A. Ironside visualiza dessa forma: Prefiro imaginar a Cidade Santa como o monte de Deus, uma vasta pirâmide de base quadrada, com 12 mil estádios em cada sentido, e subindo a uma altura tão extensa quanto seu comprimento e sua largura, e os tronos de Deus e do Cordeiro, no ápice, de onde flui o rio de água da vida, que espirala o monte, com uma rua de ouro de cada lado desse rio. Mas, em ambos os casos, se a imaginarmos como um cubo ou pirâmide, a ideia é a mesma: é uma cidade de perfeição absoluta. (Revelation.p.357)
  3. Argumentos para uma cidade esférica. O Dr.J.Vernon McGee utiliza uma abordagem diferente em relação às visões acima: Em vista do fato de que ela está no espaço como um planeta ou como uma estrela, parece que será um globo.[...] A cidade está dentro de um globo.[...] A luz brilhará nas 12 fundações, dando um colorido fantástico e surpreendente ao novo universo.[...] De dentro, a cidade parece um diamante. O ouro é transparente e o diamante é a estrutura para o ouro que está dentro. [...] A esfera terá uma circunferência de 13.100Km aproximadamente. O diâmetro da lua é de aproximadamente 3.400Km e o da nova Jerusalém esférica será de aproximadamente 4.11Km: portanto, a nova Jerusalém terá o tamanho da lua mais ou menos. E será esférica, assim como outros corpos celestes. (Reveling through Revelation.p.86,87,105)
São argumentos baseados em contextos bíblicos. Nós temos a liberdade de argumentar, imaginar, sonhar em como vai ser nossa eterna morada. A Bíblia fala claramente a respeito da estrutura e de tudo que envolve-a.  Não importa como a imaginemos. O importante é que será Linda! e Esplendida! E moraremos lá! Mas devemos sim, continuar estudando, especulando, buscando conhecer tudo que diz respeito ao crescimento do conhecimento da Santa Palavra. Vamos continuar o estudo!
C. Os nomes.
A Bíblia usa diferentes nomes para referir-se à cidade.
  1. Nova Jerusalém (Ap 3.12; 21.2).
  2. A Cidade Santa (Ap 21.2; 22.19).
  3. A Jerusalém celestial (Hb 11.16; 12.22).
  4. Monte Sião (Hb 12.22).
  5. A noiva, a esposa do Cordeiro (Ap 21.9).
  6. Paraíso (Ap 2.7). Judson Cornwall traça a origem da palavra paraíso: O Antigo e o Novo Testamento falam sobre o paraíso. Na versão King James do Antigo Testamento, a palavra hebraica para paraíso é traduzida como horta (Ec 2.5; Ct 4.13) e floresta (Nm 2.8), provavelmente porque é, na verdade, uma palavra persa criada para descrever os magnificentes parques e jardins desenhados para reis persas. Mais tarde, essa palavra foi emprestada pelos estudiosos do latim que produziram a versão Septuaginta das Escrituras do Antigo Testamento (uma tradução do hebraico para o grego), a qual usava essa palavra como um nome para o jardim do Éden. Enquanto nossa Bíblia chama de Éden a primeira habitação da criação especial de Deus, a tradução grega chama a casa de Adão de paraíso. (Heaven.p.32)
  7. A casa do Pai (Jo 14.2).
D. Os fundamentos.
A Bíblia também fala dos fundamentos da cidade. Ela fica sobre 12 camadas de pedras de fundamento (Ap 21.14, 19,20), e cada camada é incrustada de uma pedra preciosa diferente. São eles:
  1. O primeiro fundamento é encrustado de jaspe, um diamante claro como cristal, brilhante como um pingente de gelo no sol.
  2. O segundo fundamento é encrustado de safira, uma pedra azul e opaca com pontos dourados.
  3. O terceiro fundamento é encrustado com calcedônia, uma pedra azul-celeste com listras.
  4. O quarto fundamento é encrustado de esmeralda, uma pedra verde-claro.
  5. O quinto fundamento é encrustado de sardônica, uma pedra branca com camadas vermelhas.
  6. O sexto fundamento é encrustado de sardo, uma pedra vermelho-fogo.
  7. O sétimo fundamento é encrustado de crisólito, uma pedra amarela e transparente.
  8. O oitavo fundamento é encrustado de berilo, uma pedra verde-musgo.
  9. O nono fundamento é encrustado de topázio, uma pedra verde-dourado transparente.
  10. O décimo fundamento é encrustado de crisópraso, uma pedra verde-azul.
  11. O décimo primeiro fundamento é encrustado  de jacinto, uma pedra violeta
  12. O décimo segundo fundamento é encrustado de ametista, uma pedra roxa brilhante.
Esses 12 fundamentos não só foram encrustados de pedras preciosas, mas cada um deles tinha o nome de um dos 12 apóstolos do Novo Testamento (Ap 21.14).
Essas joias são quase iguais às 12 pedras no peitoral do sumo sacerdote (Êx 28.17-20).
É interessante observar, que todos os elementos usados na construção da Santa Cidade, são imperecíveis! Porque ela foi construída para durar eternamente!!!!! Aleluia!
E. Os muros.
Os muros da nova Jerusalém têm, aproximadamente, 65m de altura e são feitos de jaspe (Ap 21.17,18). O muro não é para proteção obviamente, mas para design e beleza apenas. Comparando o tamanho, um muro de 65m em volta de uma cidade de 2.200Km de altura seria como um meio fio de três centímetros em volta do edifício do Empire State.
F. As portas.
Quase todo frequentador de igreja já ouviu falar dos “portões perolados” do céu. A base para esta crença vem do livro do Apocalipse: “E as doze portas eram doze pérolas; cada um dos portões era uma única pérola. E as ruas da cidade eram de ouro puro, como vidro transparente” (Ap 21:21 NASB). É verdade que, na visão de João, a rua é feita de ouro e as portas são feitas de pérolas. Contudo, o Apocalipse não descreve o céu; em vez disso, as portas de pérola encerram uma nova Jerusalém que desce do céu à terra.
Nas suas visões finais, João vê “a cidade santa, Jerusalém, descendo do céu, da parte de Deus… e nas portas estavam escritos nomes, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Havia três portas ao leste, três portas ao norte, três portas ao sul e três portas ao oeste” (Apocalipse 21:10-13). João contempla doze portões de pérolas que correspondem às doze tribos de Israel. Embora seja certamente verdade que Apocalipse prevê pessoas de todas as nações adorando juntas (por exemplo, Apocalipse 7:9), também está claro que a visão pressupõe a existência contínua e o significado de cada tribo de Israel. Uma vez que todos os que entrarem na cidade escatológica terão de passar por pelo menos um destes portões reluzentes, cada habitante que entrar na Nova Jerusalém será lembrado da eleição de Israel sob Deus.


Ao longo da história antiga, os portões de Jerusalém tinham nomes ligados ao seu propósito ou atividade. Por exemplo, havia uma Porta dos Peixes, uma Porta de Resíduos, uma Porta das Ovelhas, uma Porta Velha, uma Porta das Águas, uma Porta da Fonte, uma Porta dos Cavalos, uma Porta Leste e uma Porta de Inspeção (ver Neemias 2-3). É curioso, mas na antiguidade, a única porta com o nome de uma tribo de Israel era a “porta de Efraim”. Junto com uma cidade de pérolas, pedras preciosas e ouro, Apocalipse também se refere aos nomes dos doze apóstolos judeus escritos nas pedras fundamentais desta Jerusalém celestial (Ap 12:14).
Tal como o Apocalipse, a tradição rabínica posterior também discute uma Jerusalém restaurada cujas portas são feitas de pérolas. Por exemplo, com referência a um versículo de Isaías, o Talmud afirma: “'E as tuas portas [serão feitas] de pedras preciosas' [Is 54:12]…. Yoḥanan sentou-se e ensinou: 'No futuro, o Santo, Bendito seja Ele, trará pedras preciosas e pérolas ... e as colocará nos portões de Jerusalém '” (Talmud Babilônico, b. Bava Batra 75a).
Como concordam tanto o Apocalipse como a tradição rabínica, as “portas de pérola” não descrevem a entrada para o “céu”, mas antes a futura Jerusalém quando o reino de Deus vier à terra. As visões de João ainda estão inextricavelmente ligadas às doze tribos de Israel. Muitas vezes, os cristãos esquecem que o retorno do Messias significa a restauração do reino de Israel (Atos 1:6). A boa notícia do evangelho é que pessoas de todas as nações se juntarão a Israel naquele reino para adorar o único Deus verdadeiro. Para mais - Clique aqui agora
Há 12 portas nessa cidade, três em cada lado. Em cada porta, há o nome de uma das 12 tribos de Israel. Cada porta é composta de uma bela pérola branca (Ap 21.12,13,21).
Foi observado que o brasão da nova Jerusalém não é o fundamento de 12 joias (Ap 21.19,20), nem o muro de jaspe (Ap 21.18), nem as ruas de ouro (Ap 21.21), nem as torres de marfim (indicadas por Sl 45.8), mas as portas de pérola. Na verdade, o crente estará literalmente cercado de pérolas. Em qualquer lugar, norte, sul, leste, oeste, o objeto importante que chamará a atenção será a pérola! Por que? Muitas sugestões foram feitas:
A pérola foi a pedra preciosa que Deus escolheu para representar a Igreja (Mt 13.45,46).
A pérola é criada (diferentemente de um diamante ou de uma pepita de ouro) por um organismo vivo. Uma ostra sente que há um grão de areia em seu corpo. Para proteger-se, a pequena criatura envolve o objeto estranho com camadas de uma substância própria até que, finalmente, uma bela pérola é formada. Da mesma forma, as portas do céu serão feitas de pérola para lembrar aos remidos de que cada um deles já foi um pequeno grão de areia pecadora aos olhos de Deus e ao lado dele. Para resolver esse problema, Ele perdoou nossas iniquidades, envolvendo-nos com camadas do Seu amor. Tornamo-nos, assim, a pérola de grande valor pela maravilhosa graça de Deus.
G. A rua principal.
A principal avenida da nova Jerusalém é composta de puro ouro transparente (Ap 21.21b). Se o preço do ouro for levado em consideração, o valor total dessa cidade torna-se incompreensível.
H. O trono (Sl 103.19).
Três homens da Bíblia, pelo menos, tiveram permissão de olhar para a incrível visão do trono de Deus.
  1. Isaías (Is 6.1-3).
  2. Daniel (Dn 7.9,10).
  3. João (Ap 4.2,6).
O trono de Deus é citado mais de 40 vezes somente no Novo Testamento.
A cidade terá alguns pontos de referência bastante distintos - o rio da vida e a árvore da vida.
A. O rio da vida (Ap 22.1).
Sem dúvidas, o Espírito Santo quis fazer, pelo menos, alguma referência a esse rio quando inspirou Davi (Sl 1.3; 46.4).
B. A árvore da vida (Ap 22.2).
Quando Deus criou o homem e colocou-o no Jardim do Éden, Ele disponibilizou a Adão a árvore da vida (dentre outras coisas). Mas, quando o homem pecou, ele foi afastado do Éden e da árvore (Gn 2.9; 3.24). Nessa altura da história da humanidade, a árvore da vida desapareceu, mas, na nova Jerusalém, florescerá e frutificará como nunca antes.  
Paul Lee sugere uma geografia relacionada à árvore e ao rio:
Por causa da localização da árvore da vida, que está em ambos os lados do rio, os teólogos interpretaram que a árvore não é somente uma, mas um tipo único de árvore [...], uma fileira de árvores em cada lado do rio. Outros, entretanto, veem a árvore plantada no meio do rio, com galhos estendendo-se para ambas as bandas. A árvore é grande o suficiente para abranger o rio, de modo que o rio esteja no meio da rua e a árvore dos dois lados do rio. (The New Jerusalem.p.28)
(Esse estudo foi montado aqui por Costumes Bíblicos com partes de artigos publicados originalmente em Israel Bible Center/Visão do Hebraico Bíblico e com conteúdos do Guia de Willmington Vol.II Método Teológico - Teologia Ocidental)


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A VISÃO DE JOÃO

sábado, 22 de outubro de 2016

E OS MANUSCRITOS ORIGINAIS DA BÍBLIA?

Fragmento do Evangelho
de João
Os manuscritos originais da Bíblia foram transmitidos de forma confiável para nós?
Norman Geisler e William Nix atestam a confiabilidade da Bíblia na transmissão ao longo dos séculos:
Entre o manuscrito e a Bíblia moderna, estende-se um importante elo na cadeia geral "de Deus para nós", conhecida como transmissão. Ela oferece uma resposta positiva para a pergunta: os estudiosos da Bíblia, hoje, possuem uma cópia exata dos manuscritos? Obviamente, a autenticidade e autoridade da Bíblia não podem ser estabelecidas a menos que seja sabido que as presentes cópias têm integridade. Em apoio à integridade do texto, um enorme número de documentos antigos pode ser apresentado. Para o Novo Testamento, começando com antigas versões do segundo século e fragmentos de manuscritos, e continuando com citações abundantes dos pais da igreja e milhares de cópias manuscritas daquela época até as versões modernas da Bíblia, existe praticamente uma linha intacta de testemunho. Além disso, não existem apenas incontáveis manuscritos para apoiar a integridade da Bíblia (incluindo o Antigo Testamento desde a descoberta dos manuscritos do mar Morto), mas um estudo dos procedimentos de preparo e preservação dos manuscritos bíblicos revelam a fidelidade do próprio processo de transmissão. Na verdade, pode-se concluir que nenhum outro documento da antiguidade chega ao mundo moderno com tal evidência de sua integridade como acontece com a Bíblia. (A General Introduction to the Bible.p.355)

O que são os Manuscritos do Mar Morto?

Você sabia que a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto (DSS) é um dos maiores achados arqueológicos da história? Entre 1947 e 1956, cerca de 900 manuscritos foram descobertos em cavernas ao longo da costa noroeste do Mar Morto. Entre esses manuscritos estavam livros bíblicos, regras comunitárias, hinos de ação de graças chamados Hodayot (הוֹדָיוֹת) e até versões reescritas de famosas histórias das escrituras! Essas descobertas não apenas transformaram drasticamente a nossa compreensão do Judaísmo do Segundo Templo , mas também deram aos estudiosos uma visão sobre a tradução, interpretação e preservação fiéis da Bíblia Hebraica.
Antes da descoberta dos Manuscritos, os primeiros manuscritos bíblicos existentes (disponíveis) datavam de cerca de 900 d.C. Assim, a descoberta monumental do DSS levou a datação dos manuscritos bíblicos disponíveis para cerca de 1000 anos atrás! Datados entre 250 AEC e 68 EC, os Manuscritos contêm fragmentos de todos os livros bíblicos, exceto Ester. As diferenças entre os textos do Mar Morto e as versões hebraicas posteriores são muito pequenas e muitas vezes não afetam o significado do texto. Pequenas alterações na ortografia, também chamadas de ortografia, e pequenos acréscimos ou omissões são algumas dessas pequenas alterações entre os textos. Apesar das variantes ortográficas relativamente insignificantes, as vastas semelhanças que vemos ao longo dos séculos nos manuscritos hebraicos destacam o grande cuidado que os escribas judeus tiveram ao transmitir o texto bíblico.
Apenas uma pequena percentagem das cavernas foi escavada, mas novos pergaminhos continuam a ser desenterrados – com a descoberta mais recente no início de 2021! Assim, mais pedaços da história bíblica estão à espera de serem descobertos!


Quais são as responsabilidades que Deus atribuiu a si mesmo para transmitir as Escrituras?

O papel de Deus tem cinco aspectos fundamentais:
A. A revelação: esse foi o processo pelo qual Deus revelou aos escritores da Bíblia aqueles fatos e verdades necessários que, de outra maneira, não poderiam saber. Dessa forma, a revelação move-se de Deus para o homem e envolve o ouvido: o homem ouve o que Deus quer que seja ouvido.
B. A inspiração: esse foi o processo pelo qual Deus garantiu que Suas revelações orais fossem corretamente grafadas pelos escritores da Bíblia. Assim, a revelação move-se do homem para o papel e envolve a mão: o homem escreve o que Deus deseja que seja escrito.
C. A iluminação: esse é o processo pelo qual Deus continuamente lança luz e compreensão divina sobre todos os que leem Sua revelação inspirada. Assim, a iluminação move-se do papel para a compreensão humana e envolve o coração: o homem recebe o que Deus quer que seja recebido.
D. A canonização: esse é o processo pelo qual Deus determinou que todos (mas somente) aqueles manuscritos inspirados fossem reconhecidos (pelo homem) e incluídos na coleção divina dos 66 livros.
E. A preservação: esse é o processo pelo qual Deus tem trabalhado de forma providencial e sobrenatural (na ocasião) a fim de manter intacta Sua Santa Palavra dos estragos do tempo, contra ataques violentos por parte dos homens perversos, de demônios etc.

Quais são as responsabilidades que Deus atribuiu ao Seu povo para transmitir as Escrituras ?

A. Responsabilidades atribuídas aos eruditos .
https://www.costumesbiblicos.com/2018/03/o-canon-das-escrituras.html
 O Canon das Escrituras
  1. Verificação: é o processo pelo qual especialistas em grego e hebraico, cuidadosamente, contrastam e comparam a multidão existente de manuscritos do Antigo e do Novo Testamento a fim de determinar a correta leitura dos originais.
  2. Tradução: é o processo pelo qual linguistas capacitados preparam cópias da Palavra de Deus nas várias estruturas linguísticas da humanidade.
B. Responsabilidades atribuídas aos processadores de informação.
  1. Publicação: é o processo pelo qual todos os meios de comunicação disponíveis (gráfica, televisão, rádio, vídeos, áudio cassetes, internet, DVDs, CD-ROMs etc.) são plenamente utilizados.
  2. Saturação: é o processo pelo qual todo material cristão preparado é efetivamente distribuído em base mundial.
C. Responsabilidades atribuídas aos instrutores (aos pastores, professores, missionários) que são chamados para transmitir a Palavra de Deus para outros em uma base regular:
  1. Preparo: é o processo pelo qual o instrutor, cuidadosamente, estuda o texto em particular que deverá ensinar.
  2. Súplica: é o processo no qual o instrutor ajoelha e pede ao Deus da Palavra que abençoe a Palavra de Deus!
  3. Interpretação: é o processo pelo qual o instrutor corretamente explica o significado do texto.
  4. Ilustração: é o processo pelo qual o instrutor apresenta histórias, acontecimentos úteis etc., para lançar luz sobre o texto e, dessa forma, capacitar o aluno a compreendê-la.
  5. Aplicação: é o processo pelo qual o instrutor apresenta como texto escritural pode ser aplicado à vida de cada aluno de forma prática.
D. Responsabilidades atribuídas a todos os cristãos.
  1. Santificação: processo pelo qual o cristão permite que a Palavra de Deus separe-o e, assim, torne-o mais parecido com Jesus.
  2. Proclamação: é o processo pelo qual o cristão usa todas as oportunidades para proclamar e anunciar a gloriosa mensagem do evangelho!

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

O que significa cair no Espírito, e isso é bíblico?

A. A prática envolvida.
Nas últimas décadas do século 20, alguns televangelistas começaram a fazer as pessoas caírem [como mortas] no Espírito, o que era conseguido quando evangelista tocava nelas ou as empurrava (em geral, na testa), fazendo com que caíssem instantânea e, às vezes, violentamente para trás, em um estado de inconsciência.
B. Os particulares envolvidos.
  • Em primeiro lugar, parece haver pouca concordância ou entendimento entre aqueles que praticam isso. Por que isso é feito? Quem pode fazê-lo? É preciso que um evangelista esteja envolvido ou um cristão pode fazer isso acontecer a outro cristão? Por que a pessoa precisa ficar inconsciente? Finalmente, quais são os resultados dessa prática?
  • Em segundo lugar, a palavra hebraica khalal, traduzida como "[cair] morto", ocorre 73 vezes no Antigo Testamento, mas jamais é usada com a essa ação do Espírito Santo sobre o crente.
  • Em terceiro lugar, a palavra [cair] morto é encontrada apenas duas vezes no Novo Testamento.
a) Uma passagem que se refere à morte de animais sacrificiais (At 7.42 NTLH, mataram). 
b) A outra passagem fala de cristãos sendo mortos pelos seus inimigos (Hb 11.37).
  • Em quarto lugar, cair para trás na presença de Deus ou ser morto por Ele sempre significou juízo, e nunca bênção!
a) Exemplos de pessoas que foram mortas por Deus:
(1) Conforme testificado por Isaías (Is 34.3; 66.16).
(2) Conforme testificado por Jeremias (Jr 25.33).
(3) Conforme testificado por Ezequiel (Ez 35.8).
b) Exemplos de pessoas que caíram para trás na presença de Deus:
(1) Conforme testificado por Davi (Sl 40.14; 70.2).
(2) Conforme testificado por Jeremias (Jr 15.6).
(3) Conforme testificado por João (Jo 18.3-6).
  • Em quinto lugar, cair para frente na presença de Deus significa adoração, reverência e aceitação divina. As Escrituras estão repletas de exemplos desse tipo:
a. Moisés e Arão (Nm 16.22; 20.6).
b. Apenas Moisés (Dt 9.18).
c. Ezequiel (Ez 1.28; 3.23; 43.3-5; 44.4).
d. Daniel (Dn 8.17).
e. Um leproso (Mc 1.40).
f. A mulher cananeia (Mc 7.25).
g. Simão Pedro (Lc 5.8).
h. Jairo (Lc 8.41).
i. Uma samaritana agradecida  (Lc 17.16).
j. Maria, a irmã de Marta (Jo 11.32).
k. O apóstolo João (Ap 1.17).
l. Os 24 anciãos (Ap 4.10; 5.8,14; 7.11; 19.4).
m. Os reis da terra durante o  milênio (Sl 72.11).

Fica na paz!
Até a próxima!

sábado, 1 de outubro de 2016

Qual é a diferença entre a Babilônia de Apocalipse 17 e a Babilônia de Apocalipse 18?

A. Cada Babilônia representa um sistema diferente.
  1. A Babilônia de Apocalipse 17 tem natureza religiosa.
  2. A Babilônia de Apocalipse 18 tem natureza econômica.
B. Cada sistema é representado por uma mulher ímpia.
  1. A Babilônia religiosa, como uma prostituta impura (Ap 17.1-6).
  2. A Babilônia econômica, como uma rainha arrogante (Ap 18.7).
C. Os reis desta terra cometerão fornicação com cada sistema (Ap 17.2; 18.3).
D. Ambos os sistemas são possuídos por demônios (Ap 17.5; 18.2).
E. Ambos os sistema derramaram sangue do povo de Deus.
  1. A Babilônia religiosa (Ap 17.6).
  2. A Babilônia econômica (Ap 18.24).
F. Ambos os sistemas são completamente destruídos.
  1. A Babilônia religiosa é destruída pelo anticristo no meio da grande tribulação (Ap 17.16,17).
  2. A Babilônia econômica é destruída pelo próprio Deus no final da grande tribulação (Ap 18.8).
G. Há uma reação diferente após a destruição de cada Babilônia.
  1. Ninguém lamenta a destruição da Babilônia religiosa (Ap 17.16).
  2. Todos lamentam pela destruição da Babilônia econômica (Ap 18.9-11,15-19).
H. O céu alegra-se com a destruição das duas Babilônias.
  1. A Babilônia religiosa (Ap 19.1-6).
  2. A Babilônia econômica (Ap 18.20).

As duas Babilônias referem-se à mesma cidade física?

O Dr. Charles Dyer lista nove motivos pelos quais ele acredita que as duas Babilônias em Apocalipse 17 e 18 de fato referem-se à mesma cidade literal.

O nome é o mesmo [17.5; 18.2].
A identidade é a mesma [17.18; 18.10].
As vestes são as mesmas [17.4; 18.16].
Ambas seguram um cálice [17.4; 18.6].
A relação aos reis é a mesma [17.2; 18.3].
A relação às nações é a mesma [17.2; 18.3].
A relação aos crentes é a mesma [17.6; 18.24].
As formas de destruição são as mesmas [17.16; 18.8].
A fonte de destruição é a mesma [17.17; 18.5,8]. )Wor,ld News and Bible Prophecy.p.143,144)

A cidade da Babilônia é citada 260 vezes na Bíblia. Ela foi construída originalmente por Ninrode, bisneto de Noé (Gn 10.8-10; 11.1-11) e será finalmente destruída completamente pelo próprio Deus em Apocalipse 18!
Dr.J.Vernon McGee sugere que a Babilônia será o centro mundial:
Nesse dia, a Babilônia irá dominar e governar o mundo. Ela terá o primeiro regime ditatorial total. A bolsa de valores será lida na Babilônia. A Babilônia irá estabelecer os padrões mundiais; para uma peça ter sucesso, ela primeiro terá de ser um sucesso na Babilônia. E tudo na cidade estará em rebelião contra Deus Todo-Poderoso e centrado no anticristo.(Reveling through Revelation.p.6)

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Dr.Charles Ryrie vê a Babilônia como uma metonímia além de ser uma cidade:
Se a cidade será realmente reconstruída no Eufrates é uma questão de debate. Mesmo assim, o nome é usado para mais do que uma cidade nesses capítulos (17--18). Ela também representa um sistema. Essa é a mesma maneira que os estadunidenses referem-se à Wall Street ou Madison Avenue. Elas são estradas de verdade, mas também representam propósitos financeiros ou propaganda. (Revelation.p.100)

A descrição da cidade explica sua destruição.
A. A descrição da cidade.
  1. Ela tornou-se a morada de demônios e falsas doutrinas (Ap 18.2).
  2. Os reis e os mercantes adoraram-na em seu altar de prata (Ap 18.3).
  3. Seus pecados alcançaram os céus (Ap 18.5).
  4. Ela viveu no prazer pecaminosos e no luxo (Ap 18.7).
  5. Sua prosperidade a cegou diante do julgamento de Deus (Ap 18.7). Há uma lista nesse capítulo (Ap 18.11-17) de não menos que 25 dos itens de luxo mais caros do mundo.
  6. Ela enganou todas as nações com suas feitiçarias (Ap 18.23).
  7. Ela estava coberta com o sangue de muito santos de Deus (Ap 18.24).
B. A destruição da cidade.
  1. A fonte dessa destruição: o próprio Deus (veja Ap 18.8,20).
  2. A forma dessa destruição: é quase evidente que algum tipo de poder atômico é usado para tal. Isso é sugerido pela rapidez do julgamento, o fogo que queima e a distância que ficam os que a veem queimar - possivelmente devido ao medo de contaminação radioativa (veja Ap 18.9,10,15,17,19).
  3. A reação diante dessa destruição. a) Pelos que estão na terra (Ap 18.19). Há três classes de pessoas que choram pela Babilônia. Os monarcas (Ap 18.9), os mercadores (Ap 18.11) e os navegadores (Ap 18.17). b) Pelos que estão no céu (Ap 18.20). Há três eventos na tribulação que farão com que todo o céu se alegre: (1) Quando Satanás for lançado fora (Ap 12.12). (2) Quando a Babilônia for destruída (Ap 18.20). (3) Quando o Cordeiro casar-se com a Igreja (Ap 19.7).
  4. O motivo dessa destruição: A cidade se tornará a base de toda a atividade demoníaca durante a tribulação (Ap 18.2). A grande perversidade dessa cidade: a) Seu orgulho demoníaco (Ap 18.7). b) Seu grande materialismo. Essa perversidade irá importar e exportar 28 mercadorias principais, começando com ouro e terminando com o corpo dos homens  (Ap 18.12,13). c) Suas atividades envolvendo drogas (Ap 18.23). d) Seu derramamento de sangue (Ap 18.24).
  5. A preconização dessa destruição no Antigo Testamento. Na noite de 13 de outubro de 539 a.C., a Babilônia do Antigo Testamento foi capturada pelos medos e persas. Pouco antes disso, o profeta Daniel leu as terríveis palavras de Deus para Belsazar, que estava apavorado: Contou Deus o teu reino e o acabou.[...] Pesado foste na balança e foste achado em falta.[...] Dividido foi o teu reino (Dn 5.26-28).
UM DIA, O PRÓPRIO DEUS IRÁ NOVAMENTE ESCREVER ESSAS TERRÍVEIS PALAVRAS NOS CÉUS DA BABILÔNIA.


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Até a próxima!
Fica na paz!

domingo, 25 de setembro de 2016

O QUE É O PECADO IMPERDOÁVEL?

O que é o pecado imperdoável (Mt 12.31,32)?
A. A definição envolvida.
O cerne dessa questão envolve duas palavras gregas: blasphemeo e blasphemia. Essas palavras significam "falar de maneira injuriosa, difamar, caluniar, insultar, falar mal de".
B. Os dois pontos de vista envolvidos.
Existem (pelo menos) duas teorias relativas à natureza desse pecado.



  1. O primeiro ponto de vista. Esse pecado pode ser cometido por qualquer incrédulo hoje e ocorre quando um pecador rejeita repetidamente a voz convincente do Espírito Santo. Em determinado ponto, o Espírito Santo para de lidar com esse pecador, e ele é eternamente condenado, perdendo, assim, a chance da salvação, embora ele possa desejá-la mais tarde. Gênesis 6.3, às vezes, é citado em apoio a essa teoria. Contudo, o contexto dessa passagem fala sobre o número de anos entre a consternação de Deus por causa dos pecados do mundo antigo e a vinda do dilúvio universal, isto é, 120 anos.
  2. O segundo ponto de vista. Esse pecado consistia em atribuir a Satanás os milagres terrenos realizados por Jesus. Essa teoria, normalmente, é defendida pela maioria dos estudiosos da Bíblia, e o contexto da passagem anterior parece apoiá-la (Mt 12.22-24).
C. As diversas partes envolvidas.
Quem teria sido culpado de blasfemar contra o Deus Todo-Poderoso?
A partir de uma perspectiva histórica.
a) Jesus denunciou alguns dos fariseus por esse pecado (Mt 12.31,32).
b) Os fariseus tentaram acusar Jesus desse pecado:
(1) Eles disseram que Ele era um blasfemador por alegar que podia perdoar pecados (Mt 9.3).
(2) Eles disseram que Ele era um blasfemador por alegar ser igual a Deus (Jo 10.30-33).
A partir de uma perspectiva profética .
a) O anticristo blasfemará contra Deus (Ap 13.1.5.6).
b) Durante a grande tribulação, os impiedosos blasfemarão contra Deus (Ap 16.9,11,21).
c) A falsa igreja blasfemará contra Deus (Ap 17.3).

Por que a blasfêmia contra o Espírito Santo foi descrita como o pecado imperdoável (Mt 12.31,32)?

Nessa passagem, o contexto anterior é crucial para que possamos responder a essa pergunta (Mt 12.22-24).
Esse milagre, em particular, foi apenas um dos 35 milagres realizados por Jesus durante o Seu ministério terreno. Ele havia alimentado as multidões, ressuscitado os mortos, curado os enfermos, dado vista aos cegos, audição aos surdos, mobilidade aos paralíticos e libertado os endemoninhados! Uma das razões principais para tudo isso era confirmar que Ele havia sido enviado por Deus.
Entretanto, alguns da elite dos fariseus, simplesmente se recusava a aceitar isso, acusando-o de realizar essas grandes obras por meio do poder do próprio Satanás! À luz dessa rejeição e rebelião, o que mais o Pai poderia fazer para convencê-los? Naturalmente, a triste resposta é nada. Não é que eles não pudessem, mas sim que não quisessem acreditar. Portanto, eles haviam ido longe demais. Seu pecado era imperdoável.

NA INTERPRETAÇÃO DO HEBRAICO BÍBLICO(*)

Em Mateus 12: 31-32 , Jesus declara: “Todo pecado e blasfêmia serão perdoados, mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Quem falar uma palavra contra o Filho do Homem será perdoado, mas quem falar contra o Espírito Santo não será perdoado, nem neste mundo nem no mundo vindouro. ”Frequentemente, os cristãos se preocupam se cometeram esse pecado imperdoável sem saber, principalmente porque esse versículo não faz muito para esclarecer a natureza da transgressão. Esse dilema fornece um excelente exemplo de por que é tão importante ler as Escrituras no contexto: a discussão imediatamente anterior entre Yeshua e os fariseus mostra que o pecado imperdoável está atribuindo a obra do Espírito Santo à obra de Satanás.
Quando os fariseus ouvem que Jesus expulsou um demônio de um homem anteriormente cego e mudo, eles afirmam: " É somente por Belzebul, o príncipe dos demônios , que este homem expulsa demônios" (Mt 12:24). Yeshua responde: “ Se Satanás expulsa Satanás , ele está dividido contra si mesmo ... e se eu expulsar demônios por Belzebul, por quem seus filhos os expulsam? Portanto, eles serão seus juízes. Mas se é pelo Espírito de Deus que expulso demônios, então o reino de Deus veio sobre você ”(12: 26-28). Jesus reconhece a acusação dos fariseus de que ele exorciza pelo poder de Belzebu (hebraico: בעל זבוב ) - uma divindade filisteu que ele associa a Satanás (cf. 2 Rs 1: 1-4).No entanto, Yeshua dissipa essa alegação farisaica, sugerindo que não é um demônio que curou o cego, mas o “Espírito de Deus” (πνεύματι θεοῦ; pneúmati theou ). O exorcismo messiânico que os fariseus atribuíram à obra de um deus estrangeiro foi realmente alcançado pelo poder do Espírito Santo.
Imediatamente após os fariseus identificarem erroneamente o poder por trás da obra de Jesus, o Messias menciona blasfêmia contra o Espírito Santo. À luz desse contexto, os leitores podem saber que "falar contra o Espírito Santo" é atribuir um ato do Espírito a Satanás . Portanto, para alguém cometer o “pecado imperdoável”, essa pessoa precisaria ver ou ouvir sobre um ato milagroso de Deus e rejeitá-lo como o diabo está fazendo. Blasfêmia contra o Espírito Santo não é um erro antigo que alguém possa cometer inconscientemente; antes, o pecado imperdoável é uma declaração deliberada que identifica a atividade divina como um empreendimento diabólico.
O argumento desta passagem é, por um lado, que os cristãos possam pensar duas vezes antes de rotular outro ministério ou movimento cristão auto-identificado como "demoníaco" - se a acusação estiver incorreta, poderá levar a uma iniqüidade interminável. É por isso que Jesus segue sua exposição do pecado imperdoável, dizendo que “as pessoas darão conta de cada palavra descuidada que falam” (12:36). Por outro lado, desde que os crentes não tenham o hábito de caluniar seus irmãos cristãos como satânicos, eles podem saber que não perpetraram esse crime imperdoável. Certamente, o Novo Testamento diz para “ testar os espíritos para ver se eles são de Deus, pois muitos falsos profetas foram ao mundo ”(1 João 4: 1), mas testar espíritos para evitar falsos ensinamentos não precisa incluir acusações de atos diabólicos. Jesus aconselha que, para evitar prestar juramentos falsamente, não se deve jurar (ver Mt 5: 33-34). Um princípio semelhante se aplica no caso do pecado imperdoável: a fim de garantir nenhuma calúnia contra o Espírito ... não calunie nada. (*Artigo publicado por Dr. Nicholas J. Schaser originalmente em Israel Bible Center - Conheça os cursos de Hebraico Bíblico, AQUI)

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Quem é a mulher vestida de sol, de lua e de estrelas que é perseguida em Apocalipse 12?

Apocalipse 12.1
A. A identificação envolvida.
Ela é Israel. Essa descrição, sem dúvida, é simbólica. Um cristão judeu que lesse Apocalipse 12.1 iria lembrar-se certamente da passagem do Antigo Testamento em que José descreve um sonho estranho para o pai e seus 11 irmãos (Gn 37.9). Isso foi, é claro, cumprido quando os 11 irmãos de José curvaram-se diante dele no Egito (Gn 43.28).
Foi sugerido que essa mulher poderia simbolizar a mãe de Jesus, Maria, ou a Igreja.
A mulher em Apocalipse 12 é um símbolo de Israel, ao invés de uma pessoa real. Depois de dar à luz a criança, ela se torna um símbolo não apenas de Israel em geral, mas dos seguidores de Jesus em particular.
  1. Ela não é Maria. Maria nunca passou três anos e meio no deserto como essa mulher (Ap 12.6,14). E Maria não era pessoalmente odiada, caçada e perseguida como vemos aqui (Ap 12.13,17). Embora Maria tenha dado a luz àquele que há de reger todas as nações com vara de ferro (Ap 12.5; Sl 2.9), a linguagem neste capítulo tem referência mais ampla a Israel do que a Maria.
  2. Ela não é a Igreja. A Igreja não trouxe o menino à existência como essa mulher (Ap 12.5), mas o contrário. (veja Mt 16.18)
  3. Esta mulher representa Israel, a criança é o Messias, e sua fuga de Satanás alude à proteção de Deus aos seguidores de Jesus. É somente após o nascimento do Messias e seu movimento que Satanás é expulso do céu; de acordo com o Apocalipse, a derrota decisiva do diabo ocorrerá em algum momento no futuro. Assim, o Novo Testamento não relata o passado tradicional de Satanás, mas destaca a destruição das forças demoníacas durante e após o ministério terreno de Jesus.
B. A perseguição envolvida.



1) Perseguição no passado.
Por toda a história, Satanás tentou exterminar Israel diversas vezes. Ele fez isso recorrendo a:
  • Escravidão (Êx 2).
  • Afogamento (Êx 14).
  • Fome (Êx 16).
  • Tentação (Êx 32; Nm 14).
  • Maldição (Nm 23).
  • Devoradores (Dn 6).
  • Enforcamento (Et 3).
  • Câmaras de gás (os fornos de gás de Adolph Hitler).
  • Captura (2 Rs 17.24).
  • Deglutição (Jn 2).
  • Incêndio (Dn 3).
2) Perseguição no futuro.
Mas, virá o ataque ainda mais brutal (Dn 12,1; Zc 11.16; Mt 24.21; Ap 12.13). Isso marca o último e mais severo movimento antissemita da história.
Aparentemente, isso começará quando Israel reconhecer que o ditador do mundo romano, na verdade, é o anticristo e recusar a adorá-lo como Deus ou recusar a receber a sua marca (Mt 24.15-24).
A. W. Kac diz que o antissemitismo tem uma persistência inexplicável na história:
Juntamente com a sobrevivência dos judeus, o fenômeno histórico mais impressionante é o ódio que eles enfrentaram repetidamente entre as nações da terra. Essa hostilidade contra os judeus, que tem tem o nome de antissemitismo, é mais antiga do que a existência dos judeus. É endêmica, ou seja, como muitas muitas doenças contagiosas, está sempre conosco em certo nível. Mas, sob certas circunstâncias, ela alcança proporções e características epidêmicas. É prevalente que, onde quer que judeus residam em um número suficientemente grande, seus vizinhos estarão cientes de sua presença. "O crescimento do antissemitismo," declara Chaim Weizmann, "é proporcional ao número de judeus por quilômetro quadrado. Carregamos os germes do antissemitismo na mochila que levamos nas costas". (The Rabirth of the State of Israel. 1958.p. 306)
C. A classificação envolvida.
Quando os israelitas virem a estátua do anticristo no Santo dos Santos, as palavras de Cristo lhes virão à mente. Ele os alertou quanto a isso, exatamente, muitos séculos atrás (Mt 24.15-20).
Nessa altura, os judeus do mundo viajarão por três estradas:
  1. Muitos israelitas serão mortos pelo anticristo (Zc 13.8).
  2. Alguns israelitas seguirão o anticristo (Mt 24.10-12; Ap 2.9; 3.9).
  3. Um remanescente de Israel será salvo (Zc 13.9; Ap 12.14).
D. A localização envolvida.
Portanto, parece que um terço de Israel, pelo menos, permanecerá fiel a Deus e poderá escapar para um esconderijo especial durante a tribulação. Mesmo que não seja especificado nas Escrituras, muitos estudantes da Bíblia acreditam que esse lugar será Petra (Is 63.1; Dn 11.41; Zc 14.5). Considera-se que o Azel mencionado em Zacarias 14 tenha ligação com Petra. Os primeiros versículos de Isaías 63 lidam com a segunda vinda de Cristo. Ele vai para Edom (cuja capital é Petra) e Bozra (uma cidade de Edom) por algum motivo, e muitos acreditam que esse motivo seja receber o remanescente hebreu que está escondido lá. De acordo com a passagem em Daniel, por algum motivo, não será permitido que a terra de Edom caia nas mãos do anticristo. É considerado por alguns que o motivo seja proteger o remanescente.

Curiosidade:

Uma carta ao remanescente
Há muitos anos, o notável estudioso da Bíblia, W.E.Blackstone, visitou Petra pela primeira vez (14 de outubro de 1974) e escondeu centenas de cópias do Novo Testamento dentro e em volta das cavernas e das rochas de Petra. Ele acreditava que, um dia, os sobreviventes do banho de sangue do anticristo receberão bem a oportunidade de ler a Palavra de Deus. Então ele pediu aos seus estudantes que assinassem o nome, juntamente com o seu versículo bíblico preferido, nas páginas iniciais de uma grande Bíblia.
O que estava incluso nessa carta:
"Atenção, todos que têm origem judaica: Essa Bíblia foi colocada aqui em 14 de outubro de 1974 pelos estudantes do Instituto Bíblico Dean of the Thomas Road, de Lynchburg, VA,EUA. Respeitosamente, pedimos que aquele que a encontrar leia os seguintes capítulos bíblicos em oração e publicamente. São eles: Daniel 7 e 11; Mateus 24; 2Tessalonicenses 2; Apocalipse 12 e 13."
Essa grande Bíblia foi embrulhada com plástico e colocada em uma das muitas cavernas remotas de Petra.
Petra era chamada de cidade arco-íris e já teve 267 mil habitantes. Ela foi um grande centro comercial na junção de uma grande rota de cavernas. A cidade é inacessível, exceto pelo desfiladeiro ou pelo cânion nas montanhas, que tem uma largura que permite a passagem de apenas dois cavalos emparelhados. Os muros perpendiculares do desfiladeiro têm  de 120 a 215 metros, aproximadamente, e são brilhantes em esplendor, apresentando todas as cores do arco-íris.
As antigas construções, cortadas das rochas sólidas da montanha, ainda estão de pé. Uma fonte limpa borbulha sobre rochas vermelhas-rosáceo. Figos selvagens crescem nos bancos.
Tudo espera por Israel!

sábado, 28 de maio de 2016

O que é a ressurreição que Jesus prometeu?

Jesus falou de uma futura ressurreição de todas as pessoas - seja para a vida eterna ou para o castigo eterno (Jo 5.28,29). Ele também prometeu que iria dar vida nova a todos os que cressem nele (Jo 6.40; 11.25). Quando Cristo voltar, todo o Seu povo será ressuscitado para ficar com Ele para sempre (1Ts 4.13-18).
Essa esperança de ressurreição era o que caracterizava a mentalidade dos primeiros cristãos. Eles foram capazes de suportar o sofrimento, pois seus olhos estavam fixos no que estava além dessa vida (2Co 4.16-18). Eles esperavam que Jesus voltasse e ressuscitasse seus corpos, e previam viver com Ele eternamente (1Pe 1.23). A própria ressurreição de Cristo era o fundamento da fé cristã (1Co 15.12-20).
O corpo da ressurreição não terá as limitações e falhas que nosso atual tem. Nosso corpo ressuscitado será glorioso, forte, imortal e espiritual, assim como o corpo ressurreto de Cristo (1Co 15.45-49).
Como os cristãos já estão com Cristo, já desfrutam da experiência da ressurreição aqui e agora. Como resultado, sua vida está agora centrada nas realidades espirituais do céu, e não nas coisas da terra (Cl 3.1-4). Os cristãos podem experimentar o poder transformador da vida nova aqui e agora, a nova vida do Espírito, que os livra do poder do pecado e da morte (Rm 8.1-4). Em todas as dificuldades que enfrentam, sua confiança não é em si, mas no poder da ressurreição de Deus (2Co 1.9).

Estudando João 5.33-40
Assim como os líderes judeus com quem Jesus estava falando, muitas pessoas hoje em dia querem avaliar a evidência para comprovar Cristo antes de acreditar nele. Então, Jesus oferece o testemunho de João Batista (Jo 5.33-35), o testemunho dos Seus próprios ensinamentos e milagres (Jo 5.36), o testemunho do próprio Deus (Jo 5.37,38) e o testemunho das Escrituras (Jo 5.39,40). Mesmo assim, Jesus reconheceu que os líderes judeus rejeitaram cada um desses testemunhos por vários motivos - e que outras pessoas também o fariam.
Queremos julgar Jesus, mas será Cristo quem derradeiramente nos julgará, Ele disse: "E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação" (Jo 5.29). Jesus deu-nos muitos motivos para ouvi-lo. Se fizermos isso, o Senhor promete: "quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna" (Jo 5.24). Isso é o suficiente para fazer com que valha a pena escutar Jesus. Em certo ponto, devemos deixar de julgar o Mestre e, em vez disso, começar a escutá-lo.

Até a próxima!
Fica na paz!

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 A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

quarta-feira, 27 de abril de 2016

A quem se destinam as coroas?

Coroas: Deus galardoa os fiéis.
A Palavra de Deus menciona, pelo menos, cinco possíveis galardões
  1. A coroa incorruptível destina-se àqueles que obtiveram o privilégio de ter domínio completo sobre o velho homem: 1Co 9.25
  2. A coroa de gozo se destinará aos ganhadores de almas: 1Ts 2.19--3.2.
  3. A coroa da vida será outorgada aos que resistiram a todas as provas, por amor ao Senhor: Tg 1.12.
  4. A coroa de justiça será concedida aos que amam profundamente a vinda do Senhor Jesus: 2Tm 4.8.
  5. A coroa de glória, o Senhor dará aos que apascentaram a Igreja de Cristo: 1Pe 5.4.

ESTUDANDO CORÍNTIOS 9.19-27
No final de 1 Coríntios 9, Paulo parece enfatizar coisas contraditórias: liberdade e disciplina. Nos versículos 19-22, o apóstolo afirma que tem liberdade para fazer qualquer coisa. Mas nos versículos 24-27, ele enfatiza uma vida de estrita disciplina.
Por um lado, Paulo sente-se livre para viver como um judeu ou um gentio conforme for apropriado. Porém, em ambos os estilos de vida, ele cumpre a lei de Cristo - amar a Deus e o próximo. Por outro lado, Paulo pratica uma autodisciplina radical. Ele é rigoroso com o próprio corpo para que "não venha de alguma maneira a ficar reprovado".
Então, como a liberdade e a disciplina coexistem para Paulo? Para ele, ambas eram ferramentas importantes para o serviço a Deus.
Em sua vida, você aproveita a liberdade por ela mesma ou usa-a para os propósitos de Deus? Você disciplina seu corpo ou os demais recursos que possui? Caso sim, para qual propósito? Os objetivos da vida de Paulo eram glorificar a Deus e trazer pessoas a Cristo. Tudo estava centrado nesses objetivos. Como você está focando sua vida nos propósitos de Deus?
Sugiro leitura: Salmos 34.1-10
Lembre-se da grandeza de Deus. Reflita em Sua obra na sua vida. Ore por quem ainda não experimentou Sua bondade.

domingo, 27 de março de 2016

O que significa EXPIAÇÃO?

Para adorar um Deus santo, é necessário eliminar qualquer obstáculo que fique no caminho. A expiação exclui todo pecado ou impureza que inibe a adoração adequada. Nas ofertas expiatórias, o sacrifício representava a vida do adorador e era dado em seu lugar, para que ele pudesse viver. O sangue era o símbolo da vida dada pelo Senhor, e era reservado como porção de Deus de cada oferta animal. O sangue representa a vida; e o sangue da oferta, a vida do adorador. Deus havia designado o sangue da vítima, representando a vida da vítima, como o meio da expiação. A graça de Deus permitia que a morte de um animal fosse aceita em lugar da do pecador.
Levítico 16.1-34 descreve o Dia da Expiação. Nesse dia, os pecados do povo eram apresentados ao Senhor pelo sumo sacerdote. A expiação tanto pagava a dívida para com Deus (chamada de propiciação) como estabelecia a paz pela ofensa a Ele (chamada de expiação). O sangue, o que representa a vida do animal, era apresentado como substituto para a vida do adorador (Lv 17.11,14). O animal era morto, e seu sangue e certas partes eram, cerimonialmente, apresentados a Deus. Isso servia para aplacar e evitar a ira divina sobre o adorador.
O sangue de Jesus traz expiação (Ef 1.7; Cl 1.20) e redenção eterna para os cristãos (Hb 9.12). Cristo, o Cordeiro de Deus, reconcilia-nos com Deus (Jo 1.29; Hb 9.14). Ele pagou nossa dívida do pecado e satisfez o juízo de Deus contra nós.

Vou lembrar aqui, a atitude de Deus com relação a vergonha de Adão e Eva por descobrirem que estavam nus (Gn 3.7) em consequência do pecado da desobediência. O Senhor os vestiu com peles de animal(Gn 3.21). Essa atitude de Deus, foi uma expiação. Pois houve o primeiro derramamento de sangue animal para estabelecer a paz entre Adão e Deus. Adão ouviu a voz do Senhor e temeu escondendo-se. Ou seja, correu afastando-se da presença de seu amigo e companheiro de todas as tardes! Mas, entendemos aqui, que o Senhor não quis a separação. E os aventais de folhas que Adão fez, não servia pra cobri-los de modo que o fizesse se aproximar do Senhor ao ouvi-Lo chamar. Se assim fosse, ele não teria fugido da presença de Deus. As folhas secariam em breve, logo estariam nus novamente. As vezes, as nossas atitudes em querer reparar o erro de forma superficial, pode até nos parecer, no momento, uma atitude acertada. Mas a reação nem sempre é agradável, pois um sentimento de medo e insegurança nasce e tende a crescer a qualquer instante, levando-nos a tomar sempre a mesma atitude incompleta. O que precisamos fazer, é reconhecer que erramos e que precisamos de Deus, e confessarmos os nossos pecados de uma vez por todas! Deus, na Sua graça, tratou disso de uma forma completa e eficaz. Matou um animal e fez uma vestimenta, que os cobrissem e os aquecessem e os trouxessem de volta a Sua presença, aos chamá-los. Provavelmente essa história de como o Senhor cobriu a vergonha de Adão por causa do pecado, e os trouxe de volta pra juntinho dEle, mesmo expulsando-os pra fora do jardim, tenha sido contada, por várias vezes, a Caim e a Abel. Este, por sua vez, adotou o sacrifício de animal em oferta a Deus, apresentou ao Senhor os primogênitos das suas ovelhas (Gn 4.4).
Resumindo: Deus fez a primeira expiação! Sacrificou o primeiro animal para exclui todo o pecado de Adão e Eva, lhes dando uma nova vestimenta e tirando por completo, o embaraço da vergonha que os impediam de se aproximar quando o Senhor os chamasse.
Deus tinha em mente estabelecer essa lei da expiação pelos pecados, quando chamou Israel pra ser Seu povo e viver junto dEle, sem que nada os impedissem de adorá-Lo e de se aproximar com o coração completo.  E foi o que o Senhor fez! E completou essa expiação por meio de Seu Filho Yeshua (Jesus) a todos os povos e nações. A expiação já foi feita. Resta o pecador se arrepender e se aproximar e confessar, para que sua paz com Deus seja restaurada!
Vamos estudar Levítico 18.3 (Precisamos procurar entender melhor, as Leis do Senhor!)
As leis de Deus em Êxodo e Levítico foram o início de uma nova cultura. Os israelitas estavam se mudando de um Egito infestado de ídolos para uma Canaã infestada de ídolos. A criação de uma nova cultura era muito mais difícil que adotar uma já estabelecida.
Enquanto Deus ajudava a criar essa nova cultura, Ele advertiu os israelitas a deixar suas experiências e artefatos egípcios para trás. Ele também lhes advertiu de como seria fácil adotar a cultura pagã dos cananeus. A sociedade e religião de Canaã recorriam sobretudo à imoralidade sexual e à embriaguez. Os israelitas deveriam manterem-se puros e separados para Deus.
De acordo com João 1:17, “A Lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo”. Esta afirmação parece sugerir que a “graça e verdade” divina não existia antes da chegada de Yeshua, e que Deus reteve estes dons nos dias de Moisés. Contudo, as Escrituras de Israel resistem a esta conclusão mutuamente exclusiva. Em vez disso, o Evangelho afirma que Jesus é a personificação física da graça e da verdade que Deus concedeu através de Moisés.
Várias traduções inglesas de João 1:17 enfatizam demais um suposto contraste entre Moisés e Jesus , acrescentando algo ao texto grego. A King James, por exemplo, diz: “Porque a lei foi dada por meio de Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” (cf. AMP; CEV; GNT; ISV; NET; NKJV). Contudo, não existe “mas” no grego original. Embora este acréscimo em inglês insinue que Moisés não era um canal de “graça” ou “verdade”, o registro bíblico não permite esta leitura restritiva.
O objetivo principal da missão de Moisés é dispensar graça ao povo através do êxodo do Egito. Na sarça ardente, o Senhor diz a Moisés que os israelitas “escutarão a tua voz... e [Faraó] te deixará ir, e darei graça a este povo diante dos egípcios” (Êxodo 3: 18, 20-21 LXX). À medida que os hebreus deixam o Egito, o derramamento da graça de Deus está ligado ao trabalho de Moisés como líder de Israel: “O Senhor deu ao povo graça aos olhos dos egípcios... e o homem Moisés era muito grande diante dos egípcios” (Êxodo 11:3). Após o êxodo, Moisés abençoa a tribo sacerdotal de Levi com referência à verdade de Deus: “A Levi ele disse: 'Dê a Levi as manifestações [de Deus] e sua verdade” (Dt 33:8 LXX). Moisés dá “graça” e “verdade” ao seu povo, e Jesus também oferece esses dons de acordo com o Evangelho de João.
Na verdade, assim como Moisés dispensa graça e verdade, Jesus transmite sabedoria da “Lei” ; cf. João 7:19-23; 8:17; 10:34; 15:25). Mas se tanto Moisés como Jesus transmitem graça, verdade e Lei, então por que João faz uma comparação entre os dois? A diferença não está nos substantivos de João 1:17 (ou seja, “graça”, “verdade” e “Lei”), mas nos verbos: “a Lei foi dada através de Moisés ; a graça e a verdade vieram através de Jesus Cristo.” A palavra para “veio” denota algo sendo fisicamente “manifesto” na terra , como corrobora o uso imediatamente anterior do termo por João: “O Verbo tornou-se carne e habitou entre nós” (1:14; cf. 1:15). Isto é, Moisés recebeu a Lei de Deus e a deu a Israel; a graça e a verdade vieram à existência física através da pessoa de Jesus. É por isso que Yeshua declara: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6). Certamente, Moisés transmite graça e verdade, e então Deus oferece a própria personificação dessa graça e verdade em Jesus.
Leitura sugerida: Sl 40.11-17

segunda-feira, 21 de março de 2016

O que é Dispensação?

Texto de referência: Efésios 1.10
A palavra traduzida como dispensação aqui é oikonomia, um vocábulo que é empregado três vezes no texto grego de Efésios. O apóstolo escreve sobre:
  • A dispensação da plenitude dos tempos  (Ef 1.10).
  • A dispensação da graça de Deus (Ef 3.2).
  • A dispensação do mistério (Ef 3.9).
Nesse ponto, talvez seja útil definirmos brevemente o conceito de dispensacionalismo conforme foi desenvolvido por Paulo.
As palavras gregas oikonomia e oikonomos são encontradas cerca de 19 vezes no Novo Testamento. Essas palavras gregas são traduzidas como diversas palavras em português:
  • Repartidor, mordomo ou despenseiro (Lc 12.42; 16.1,3,8; 1Co 4.1,2; Tt 1.7; 1Pe 4.10).
  • Mordomia (Lc 16.2-4).
  • Dispensação (1Co 9.17; Ef 1.10; 3.2; Cl 1.25).
  • Comunhão (Ef 3.9).
  • Edificação (1Tm 1.4).
A palavra dispensação tem sido definida de diversas maneiras:



  • É um período de tempo durante o qual o homem é testado com respeito à obediência a algumas revelações específicas da vontade de Deus. (Scofield Bible)
Logo, a ideia central na palavra dispensação é a de conduzir ou administrar os negócios de uma família.
Quanto ao uso do vocábulo nas Escrituras, o termo dispensação pode ser definido como mordomia, administração, supervisão ou direção da propriedade de outros. Como já vimos, isso envolve responsabilidade, prestação de contas e fidelidade por parte do mordomo. [...]Uma dispensação é fundamentalmente um acordo de mordomia, e não um período de tempo (embora esse acordo obviamente deva vigorar por certo período de tempo)[...]. Uma dispensação é basicamente o acordo envolvido, e não o tempo envolvido; uma definição apropriada terá de levar isso em consideração. Uma definição concisa é a seguinte: "Uma dispensação é uma economia distinguível na realização do propósito de Deus". (RYRIE, Charles. Dispensationalism.p.25,29,31).
Resumindo: O dispensacionalismo vê o mundo como uma família dirigida por Deus. Deus está dispensando ou administrando as questões deste mundo-família de acordo com a Sua própria vontade e por meio de vários estágios de revelação no decorrer da história. Esses diversos estágios marcam economias distintamente diferentes na realização do Seu propósito total, e essas economias são as dispensações.
Uma dispensação é o período de tempo que expressa o ponto de vista divino sobre a história humana. Em outras palavras, dispensações são categorias da história humana, o sumário divino da história, a interpretação divina da história humana. (THIEME, R.B. Dispensations.p.8).
As divisões do dispensacionalismo: diferentes números de dispensações têm sido sugeridos. Algumas pessoas veem quatro. Scofield oferece sete. A lista a seguir sugere nove.

  • A dispensação da inocência: da criação do homem à sua queda (Gn 1.26--3.6).
  • A dispensação da consciência: da queda do homem ao dilúvio (Gn 3.7--6.7).
  • A dispensação do governo civil: do dilúvio à dispensação de Babel (Gn 6.8--11.9).
  • A dispensação da promessa, ou governo patriarcal: de Babel ao monte Sinai (Gn 11.10--Êx 18.27).
  • A dispensação da Lei Mosaica: do monte Sinai ao Dia de Pentecostes (Êx 19.1--At 1.26).
  • A dispensação da Noiva do Cordeiro -- a Igreja: do Dia de Pentecostes ao arrebatamento (At 2.1--Ap 5.14).
  • A dispensação da ira do Cordeiro - a tribulação: do arrebatamento à segunda vinda [de Jesus] (Ap 6.1--20.3).
  • A dispensação do governo do Cordeiro - o milênio: da segunda vinda ao julgamento do grande trono branco (Ap 20.4-15).
  • A dispensação da nova criação do Cordeiro - o mundo sem fim: do julgamento do grande trono branco por toda a eternidade (Ap 21.1--22.21).
Mantendo esse sumário em mente, podemos ver que, em Efésios 1.10; 3.2,9, Paulo está descrevendo a sexta dispensação, ou seja, a dispensação da Igreja.

Até a próxima!
Fica na paz!

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